A inflação durante o mês de novembro de 2021 teve uma alta de 0,95%, chegando assim, ao acumulado de 10,74% no acumulado dos últimos doze meses. Durante o mês de outubro, a desvalorização do dinheiro estava em 10,67%. Desde janeiro deste ano até o mês passado, é estimado que a perda do valor aquisitivo dos brasileiros esteja em 9,26%. Ou seja, todos que aplicam dinheiro em bancos ou em corretoras que estavam rendendo abaixo desta faixa, acabaram perdendo de modo indireto.
Como uma forma de tentar controlar os índices de IPCA, o COPOM esteve alterando a taxa de juros básicos do Brasil, que saiu em dezembro de 7,7% ao ano para 9,25% ao ano. Em 2022, é estimado que haja novos aumentos e cheguem a uma faixa de 11,5%. Essa foi uma forma de estimular os brasileiros a aplicarem dinheiro em investimentos de renda fixa e até mesmo no Tesouro Direto, tirando o excesso monetário que estava em circulação, enriquecendo o preço dos itens básicos.
O setor de serviços, de acordo com dados que foram liberados pelo IBGE nesta terça-feira (14), teve uma queda na faixa de 1%. Enquanto isso, o setor de construção civil vem apresentando aumentos e deixando os preços ainda mais caros: a casa própria vem parecendo um sonho impossível de ser conquistado. O ferro, por exemplo, teve aumentos de 5% no ano de 2020 – nos materiais de construção a alta é ainda mais notável visto que precisam colocar no ferro os gastos com vendedores, manutenção da loja e outros fatores, tendo variações acima de 50% na prática.
Inflação alta tira o poder de compra do trabalhador
A inflação alta tem a capacidade de tirar o poder de compra do trabalhador. Ou seja, o valor que recebia em janeiro do ano de 2021 muitas vezes continua o mesmo que o atual mas, enquanto isso, o valor dos produtos aumenta