Durante a última terça-feira (11), a Petrobras anunciou que estaria realizando um novo aumento no preço dos combustíveis. Em suma, o preço médio de cada litro de gasolina passaria a ser vendido de R$ 3,09 para R$ 3,24 ao sair das refinarias. O equivalente a um aumento na faixa de 4%. Já para o diesel, o valor do reajuste deve ser ainda maior, sendo o equivalente a 8%, o preço das refinarias deve sair de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro.
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— Petrobras (@petrobras) January 11, 2022
O aumento entraria em vigor nesta quarta-feira (12) e a estatal argumentou que estaria apenas acompanhando os preços do mercado internacional. O valor dos combustíveis é baseado de acordo com o dólar, que está sendo cotado a R$ 5,58 com alta de 0,07%. Não tardou para que as ações da estatal apresentassem novas altas na faixa de 2,9% em apenas um dia. O valor de valorização acumulada da empresa nas últimas 52 semanas, equivalente a um ano, está em quase 15%. Durante o mês de janeiro, valorizaram uma média de 1,3%.
Mín — Máx (Dia) | 27,85 – 29,07 |
Variação (Dia) | +2.96% |
Variação (Mês) | +1.37% |
Variação (2022) | +1.37% |
Variação (52 semanas) | +14.66% |
Essa é mais uma tentativa da Petrobras de atrair investidores, que tiveram os olhos brilhando com as expectativas de novos aumentos em relação aos dividendos que devem ser pagos em valores recordes durante os anos de 2022 e de 2026. O senador Otto já contestou a decisão da estatal em cobrar em dólar, para aumentar o faturamento, sendo que os processos de refino são pagos em real.
De acordo com a ANP, o valor do litro superou a marca de R$ 7 em ao menos vinte estados brasileiros durante o ano de 2021. Os caminhoneiros também reclamam em relação ao preço que estão pagando pelo diesel e argumentam que está se tornando impossível trabalhar no Brasil. O valor, que já está elevado, se torna ainda mais caro com o ICMS que é cobrado nos estados que chega a um terço do que é pago nos combustíveis pelos consumidores.