O auxílio emergencial foi um programa social criado durante o ano de 2020 para auxiliar os grupos que estavam desempregados durante a pandemia da Covid-19 – que começou durante o mês de março daquele mesmo ano. O valor pago era de R$ 1200 para as mulheres solteiras com filhos menores de 18 anos completos e de R$ 600 para os demais grupos.
O que acontece é que os pais solteiros que também eram responsáveis por sustentar os filhos não foram beneficiados com o teto máximo, o que causou uma série de contestações da categoria.
O mesmo aconteceu durante o ano de 2021, quando as mulheres receberam mais que os homens. Deste modo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, acabou aprovando um projeto de crédito extraordinário que iria permitir o pagamento do programa retroativo para depositar na conta dos pais solteiros o que faltou para se igualar às mulheres.
O pagamento do valor, que teve o crédito extraordinário na faixa de R$ 2,9 bilhões, está previsto para começar a partir de janeiro. No entanto, o calendário não foi liberado até o momento.
Quais os requisitos para receber o auxílio emergencial retroativo durante o ano de 2022?
Vale salientar que existem alguns requisitos que foram impostos pelo Ministério da Cidadania para que os pais solteiros recebam o valor a mais durante o primeiro semestre do ano de 2022, que pode chegar a uma faixa de R$ 3,3 mil. De acordo com a pasta, é necessário:
- Ter a renda máxima familiar de até três salários mínimos ou meio salário por cada pessoa na família.
- Não estar casado ou ter algum vínculo que seja configurado como União Estável.
- Ter recebido o programa do Auxílio Emergencial durante o ano de 2020, visto que não existe um novo período para cadastro.
- Não ter declarado o imposto de renda durante o ano de 2019 e ter uma casa ou qualquer outro bem que tenha valor inferior a R$ 300 mil.