A commodity da soja em Nova York está enfrentando movimento de queda de 1,5% na tarde desta quinta-feira (13) após os dados da USDA que estimaram a safra dos anos de 2021 junto a 2022 em apenas 93 milhões de toneladas. As expectativas iniciais para o setor eram de que haveria uma alta neste ano e seria equivalente a mais de 140 milhões de toneladas produzidas somente neste alimento. O Brasil está na lista dos 3 principais produtores do mundo.
A safra da Argentina também está enfrentando um movimento de queda em relação às expectativas, sendo agora de apenas 46,5 milhões de toneladas. Isso é referente a 3 milhões a menos que os relatórios iniciais.
Uma das causas desta instabilidade é em relação ao . Em suma, os três estados da região Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná estão enfrentando movimento de seca e estiagem. As temperaturas até o final da semana devem superar a marca de 40 graus, de acordo com a Defesa Civil de SC. Já no RS, ao menos 200 estados decretaram que estão em emergência nas colheitas e na questão hídrica pela falta de chuvas.
Uma grande parcela das plantações de soja no estado do Paraná foram perdidas devido às chuvas de granizo do mês passado. E, no Nordeste, como na Bahia, ao menos 900 mil pessoas ficaram desamparadas com o excesso de chuva, o mesmo vem acontecendo com o estado de Minas Gerais. O Paraguai também vem contando com estimativas negativas em relação à safra do ano de 2022, sendo de apenas 8,5 milhões de toneladas – durante o mês de dezembro, os relatórios mostravam que seria de ao menos R$ 10 milhões.
Os impactos devem cair no PIB, Produto Interno Bruto, durante o ano de 2022 e podem representar retrocesso econômico para o Brasil, que decidiu há anos prender sua economia à terra,