Com a nova onda de valorização da taxa Selic, os investimentos de renda fixa estão se tornando cada vez mais rentáveis e podem superar a faixa de 13% ao ano como média em 2022. Por isso, os fundos imobiliários, que antes eram alternativas atrativas, deixaram de valer a pena: alguns estão rendendo menos que a poupança e não acompanham a inflação acumulada, que estava a 10,67% em outubro de 2021.
O que são fundos imobiliários?
De forma sintetizada, são empresas que permitem que investidores apliquem dinheiro para ajudar a construir lojas, prédios e residências (isso varia da lâmina do fundo). Deste modo, pode-se ganhar uma porcentagem do que vier como lucro pela empresa ou de perda, como se tivesse uma parte da construção e fosse um dos donos.
A questão é que esse tipo de aplicação deixou de se tornar rentável justamente porque o preço dos metais se elevaram durante o ano de 2020 e 2021 e não foi somente isso, deve-se analisar o IPCA no setor, que teve aumento de 1% em outubro.
Deste modo, construir está mais caro e não são todos que conseguem comprar imóveis ou estão dispostos a pagar altos valores. Sem contar que o dinheiro usado para construir demora anos para se repor caso usem a construção como aluguel. Por isso, os rendimentos ficam estagnados e é como se não tivessem tendo lucro com o empreendimento.
Existe outra alternativa para investir?
Caso se sinta atraído pelo setor imobiliário em si, pode optar por investir em LCI. Neste caso, o dinheiro fica trancado por ao menos três meses e, em sua maioria, rende mais que o CDB. Um dos pontos positivos deste tipo de aplicação é que não há o desconto do imposto de renda e todo o valor, tendo o teto máximo de R$ 250 mil, é protegido pelo FGC, Fundo Garantidor de Crédito.