Carnaval é o momento de folia e de estímulos à economia brasileira devido ao turismo, por isso, é bastante incentivado pelo governo, principalmente nas capitais brasileiras. Em Salvador, Recife e Olinda, os governos argumentam que desejam realizar as festas mas sentem receio em relação à pandemia da Covid-19, que já alastrou a perda de mais de meio milhão de vidas. Em São Paulo, mais de 800 blocos já foram registrados e as expectativas são de que a festa realmente vá acontecer: basta, agora, a aprovação de institutos relacionados à saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) teme, no entanto, que haja um novo surto da Covid-19 em escala internacional devido à nova variante que surgiu na África do Sul. Por isso, recomendam que o isolamento ainda esteja na lista de opções. Essa nova variante, chamada de ômicron, pode não ser combatida com as atuais vacinas que foram desenvolvidas.
Em Belo Horizonte, a prefeitura argumentou que não iria patrocinar o carnaval 2022. Já em Floripa, capital de Santa Catarina, é estimado que ocorra e os grupos de samba já estão ensaiando as suas apresentações. Por fim, também vale citar Espírito Santo: a Secretaria de Turismo cancelou o evento e argumentou que ele não será possível sem que ao menos 90% da população brasileira esteja vacinada.
Se vacinar: essa é a única alternativa para sair disso e ter carnaval?
A maioria das cidades que estão cancelando o carnaval no ano de 2022 acusam a falta de vacinação da população como uma das causas. Por isso, para quem gosta de participar dos festejos, é importante estar em dia com a carteira de vacinação e carregar sempre consigo o comprovante, principalmente ao frequentar ambientes fechados. A falta da vacinação devido, em partes, à negligência da população também ocasionou no cancelamento de festas de fim de ano.