Existem várias causas para o aumento da inflação e o Banco Central do Brasil explicou sobre elas em uma carta que foi enviada na última terça-feira (11) para o ministro da Economia e presidente do Conselho Monetário Nacional, Paulo Guedes.
De acordo com o BCB, um dos motivos é em relação à falta de equilíbrio na oferta e demanda. Por exemplo, ao ter pouca oferta de energia elétrica devido a crise hídrica mas a demanda estar sempre a mesma, o cidadão deve pagar mais para ter acesso ao benefício.
O mesmo acontece com os alimentos e outros aspectos. Sempre que há menos de um alimento mas a maioria das pessoas consomem, como foi o caso do arroz a mais de R$ 40 cada saco durante o ano de 2020, a tendência é que os preços acabem disparando.
Uma forma de diminuir essa variação de preço foi aumentar a taxa Selic porque incentiva os brasileiros a investirem em renda fixa e deixar o dinheiro guardado ao mesmo tempo que garante um maior retorno para os investidores do exterior. Quanto maior a taxa de juros, maiores são as tendências de atrair aplicações e novos investimentos.
Devido a isso, a taxa Selic saiu, durante o ano de 2021, de 2% ao ano para cerca de 9,25% ao ano. E, para o ano de 2022, é estimado que chegue a uma faixa de 11,25% ou mais para somente voltar a cair durante o ano de 2023 – que é quando estão prevendo que a situação volte a ser normalizada. Enquanto isso, o dólar continua flertando com a faixa de R$ 6, sendo cotado a R$ 5,54 com uma leve queda.
Durante o ano de 2021, e também durante 2022, a inflação vem ocasionando aumentos repentinos nos preços dos mercados, combustíveis e até mesmo na energia elétrica.