Devido à greve da Receita Federal devido à solicitação para receber um bônus de eficiência, que começou durante o final de dezembro, os brasileiros podem ser prejudicados no transporte e logística devido à falta de combustíveis como o diesel e gasolina. E, como consequência, está previsto para haver um aumento de preços devido à baixa quantidade e alta demanda do produto em todo o país. O acontecimento ocorre em momento histórico em que os preços estão enfrentando movimento de queda pela nona semana, de acordo com dados da ANP.
A falta de combustíveis não deve impactar somente os donos de automóveis como o valor das passagens de ônibus, Uber e até mesmo as reservas e estoques de mercado – visto que, sem ter como os caminhoneiros rodarem a estrada, não tem como suprir as necessidades dos estabelecimentos. Devido a isso, alguns especialistas também alertam sobre a possibilidade de greve no setor, novamente. Durante o ano de 2021, ao menos três greves nacionais aconteceram e solicitaram a diminuição dos preços.
De acordo com dados da ANP, o preço médio da gasolina está por volta de R$ 6,596. No entanto, durante o ano de 2021, chegou a estar acima de R$ 7 em ao menos 20 estados brasileiros. Em Brusque, Santa Catarina, o preço médio está na faixa de R$ 6,99. O valor do diesel acaba ficando mais em conta, mas ainda está elevado acima da média de R$ 5.
Um dos valores mais elevados, até o momento, é no estado do Rio de Janeiro em que chegam à faixa de R$ 7,133. Em suma, é estimado que, com essa nova alta, os valores possam chegar a uma média de R$ 7,8: o que pode fazer a diferença no dia a dia de trabalhadores que estão sempre usando o carro ou motocicleta. O dólar, sendo cotado em alta de R$ 5,68, também irá impactar, nos próximos dias, sobre o preço dos combustíveis.