A segunda parcela do Auxílio Brasil, que veio como uma forma de substituir o Bolsa Família e inicialmente pagar reajustes de 20%, foi paga entre os dias 10 e 23 de dezembro em um calendário antecipado de Natal. Devido à aprovação da PEC dos Precatórios, é previsto que até o final do ano de 2022 os beneficiários recebam na faixa de R$ 400 – em 2023 é esperado que esse valor tenha um reajuste e sofra com uma diminuição.
Em dezembro, o Governo Federal implementou uma lista de atualização cadastral que prevê o cruzamento de dados dos órgãos da Receita Federal para encontrar possíveis irregularidades e omissões no cadastro: alguns brasileiros ocultam parte da renda ou até mesmo integrantes do grupo familiar para que sejam beneficiados.
Como requisito para receber as parcelas do Auxílio Brasil, pode-se citar: ter a renda de R$ 0 a R$ 200 e estar inscrito no Cadastro Único (devido a isso, estar atuando com carteira assinada não cancela automaticamente o programa por ter um emprego formal mas sim, por ter superado o teto máximo de renda).
O que irá analisar a revisão cadastral do Auxílio Brasil em 2022?
A revisão cadastral do Auxílio Brasil em 2022 pode realizar diversos cruzamentos de dados como a renda declarada com os valores encontrados na conta bancária (sim! A Receita Federal tem acesso a eles) e também em relação ao número de notas fiscais emitidas no CPF (Comprovante de Pessoa Física). Por isso, estar ocultando valores pode ser agora mais fácil de cair na malha fina dos programas sociais.
A revisão durante o mês de dezembro teve o apoio da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) que também forneceu ao Ministério da Cidadania uma base para o pagamento do Auxílio Emergencial, que em 2020 chegou ao seu teto máximo de R$ 1200.