A ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis liberou, durante o mês de dezembro, um relatório com o preço médio da gasolina e de outros combustíveis como o diesel, que é bastante utilizado por caminhoneiros. Apesar das expectativas de diminuição de preços após o anúncio do presidente da República, Jair Bolsonaro, a média ainda está elevada e um dos propulsores do aumento vem sendo a própria Petrobras.
A gasolina comum está custando em sua média o valor de R$ 6,7 enquanto a aditivada tem o valor médio de R$ 6,9. Aumentos que chegam a R$ 0,13 em relação ao mês de novembro. O petróleo, que no mês passado tinha uma valorização acumulada na faixa de 120%, teve uma breve queda com o uso de reservas dos Estados Unidos e da China.
- Gasolina comum (litro) – R$ 6,742
- Gasolina aditivada (litro) – R$ 6,903
- Gás glp 13kg – R$ 102,40
- Etanol hidratado (litro) – R$ 5,308
A ANP argumenta que a gasolina já acumula uma alta de 50% durante o ano de 2021. E, em Santa Catarina, é estimado que chegue a uma média de R$ 10 ou mais o litro da Premium: a alteração nos postos já foi aprovada em escala estadual. De acordo com o FDR, os preços da gasolina e dos combustíveis é ainda mais elevado que o informado pela ANP e que já registrou o valor acima de R$ 7 em ao menos 20 estados brasileiros. Em SC, está por volta de R$ 6,50 em cidades do litoral ou do Vale do Itajaí, como Brusque e Guabiruba.
Haverá aumento da gasolina para 2022?
A Petrobras prometeu, aos seus investidores, que pretende lançar dividendos recordes entre os anos de 2022 e 2026. Além disso, lançou um plano estratégico como uma forma de controlar o preço dos combustíveis e aumentar o lucro. No entanto, as expectativas não são das melhores para os próximos anos, principalmente em relação ao índice de inflação que impacta diretamente nos preços.